Por Pamela Gomes
A discussão sobre a escala de trabalho 6×1 tem ganhado destaque, com forte apoio de movimentos trabalhistas e da sociedade em geral. Recentemente, um abaixo-assinado organizado pelo movimento “Vida Além do Trabalho” (VAT), fundado pelo ativista Rick Azevedo, ultrapassou 1 milhão de assinaturas. A iniciativa pressiona o Congresso Nacional a revisar a jornada 6×1, que exige seis dias consecutivos de trabalho com apenas um de folga.
Esse modelo é criticado por afetar a qualidade de vida dos trabalhadores, contribuindo para problemas de saúde física e mental, como a síndrome de burnout, além de impactar negativamente o convívio familiar e o bem-estar geral.
A deputada federal Erika Hilton também apoia o fim da escala 6×1 e propôs uma emenda constitucional para abordar essa questão. A proposta sugere um debate público e transparente para considerar alternativas que promovam equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, especialmente em setores como o varejo e saúde, onde a escala 6×1 é comum. Para que essa mudança ocorra de forma ampla, empresas e legisladores precisam adaptar políticas de proteção ao trabalhador, garantindo, por exemplo, férias regulares e limitação de horas extras
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